"Escrever é sempre correr o risco de devolver ao desejo sua liberdade."
Luis Alberto Warat, sempre foi inquieto quanto às possibilidades de movimentos espontâneos e em desvendar o desconhecido, mesmo que este pudesse revelar uma face perversa do humano. Talvez isto fosse para ele uma das multiplas formas de conhecer-se em toda a riqueza, que não deveria ser desprezada. Rituais estéreis e condicionamentos encerrados em dogmas cotidianos eram um de seus principais desafios. Já havia aprendido um pouco disso com seus fieis escudeiros, seus amigos! AUTÊNTICOS! Leonel Severo Rocha e Albano Pêpe. Talvez as pessoas mais legitimadas para falar deste inesquecivel portenho que se autocompreendia com baiano. Tive a honra, antes de conhecer Warat, de já ter aprendido alguns aspectos waratianos com seus antigos e parceiros de jornada existencial. Após conhecê-lo, sempre que podia, me recordava sobre a importância de escrever, como uma forma de mostrar-se ao outro, de testar-se e de acabar conhecendo-se um pouco mais. Mas para isso é preciso ousadia! Este é um conselho que compartilho e sempre guardo com carinho, procurando implementá-lo com responsabilidade.
Um amigo que trazia nas iniciais do nome o Direito, LAW, e na sua trajetoria toda a sua transcreção reflexiva. Um querido amigo e um Grande Pensador! Luis Alberto Warat

Abrir uma janela e ver projetado nela o rosto amigo do Luis em um de seus mais largos generosos sorrisos, aponta para um tempo que não mais é mensurável pelos calendários da vida sub-lunar. Maior apreço por ver que quem permitiu este olhar, foi você, meu amigo Guto. Grato pela lembrança deste Mestre de muitos de nós, pelas saudades que evocas dele e que sua missão continue a acontecer rizomaticamente por este mundo afora.
ResponderExcluir