Toda relação é uma construção de duas vias. Por um lado, sempre temos o que aprender. Por outro, também sempre temos algo a contribuir para a construção do pensamento do outro.
Mas depende da capacidade de não se alienar de si mesmo, de não abandonar ou banalizar as possibilidades do próprio crescimento, seja intelectual, emocional ou ainda tantas dimensões do saber que possam existir.
Duas qualidades, em especial, merecem minha admiração: 1ª) uma é coragem para refletir sobre suas posições, escapando da comodidade dos dogmas e condicionamentos muitas vezes invisíveis. A coragem para se desafiar no encontro do desconhecido, que exige um movimento para ser descoberto. 2ª) A outra é a capacidade de se colocar aberto ao novo, permitindo-se reformular antigas posições ou reforçá-las, dando-lhes mais consistência e aprimorando a convicção, mas principalmente, forjando de forma autônoma e autêntica, a sua personalidade que é muito forte. 
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